Hoje no Dia Internacional da Mulher trago uma
linda poesia...afinal Dança do Ventre exala
feminilidade por todos os lados...há inclusive
muitas mulheres que "desabrocham" através dela...
Se livra da máscara mundana,
Deixa para trás seus sapatos, seus compromissos e suas preocupações
Desliza para dentro do veludo e da exaltação
E deixa sua pele envolvê-la gentilmente,
Como uma luva sobre sua alma
Quando ela dança
Fecha o exterior,
Abre o interior
Remove tudo aquilo que é estático
E a dança simplesmente vem .
Quando ela dança
Ela viaja,
Volta para os penhascos de Malta ou Creta,
Para os anéis das pedras druidas,
Ou para a caravana que encontra uma clareira,
Onde o círculo das irmãs que dançam
E o abraço dos largos quadris da Terra
Embalam-na carinhosamente de volta para casa
Quando ela dança
Alimenta-se dos vapores, guardados por séculos
Nas tumbas lacradas das sacerdotisas e rainhas.
Pois a ira e a majestade sensual e vibrante dessas mulheres deve
vir à tona dentro dela,
vir à tona dentro dela,
Ela não sabe. Só sabe que sente assim quando dança.
Quando ela dança, ás vezes o passado se une ao futuro,
E tudo que importa é o momento presente que parece abranger todos os tempos.
Cada passo torna-se uma rede, na qual captura sua vida,
E a ilumina para que os outros possam ver
Depois a deixa ir como um sonho
É verdade que geralmente, quando ela dança
Ela mostra cada parte de sua história
Mas outras vezes quando ela dança
Sua hisstória desaparece
Ela é qualquer pessoa que queira ser quando dança.
Quando ela não dança
E os dias passam sem celebração,
Forma-se uma crosta
Cresce uma aresta e
Ela fica impaciente com os outros e consigo mesma
Mas quando ela dança novamente, volta para o templo
A pressão volta ao normal e ela sorri.
Se olhar bem de perto, é difícil dizer
se ela é jovem, velha ou de meia idade
Ela não tem uma idade específica
Mas é a eterna donzela,
No corpo de uma mãe
Com a lama de uma mulher sábia
E ela permitirá que você a veja por dentro
Quando ela dança.
Karen Andes
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