sexta-feira, 25 de março de 2011

Dança do ventre terapêutica




01/12/2009 - Dança do ventre terapêutica promete ajudar
 mulheres a superarem o câncer de mama.


A fragilização da mulher após a mastectomia, cirurgia
 de retirada de mama devido ao câncer, é indiscutível. É
 uma patologia que mexe muito com o feminino da mulher e
 afeta a autoestima. Para trabalhar exatamente estes aspectos da
 doença, a fisioterapeutaThatiane Menéndez, da clínica Espaço
 Abertto, criou a Dança do Ventre Terapêutica.



Longe de querer transformar as alunas em dançarinas, a dança
 tem propósitos emocionais, assim, existem diferenças entre a 
dança do ventre convencional e a terapêutica ministrada por
 Thatiane. “Adaptei técnicas de dança contemporânea, dança
 terapia e metafísica à dança do ventre”, conta a 
fisioterapeuta. “Não me preocupo com a perfeição e sim 
com a sensação e o sentimento dos movimentos”, completa.


“Os resultados são surpreendentes. As alunas elevam a 
autoestima, trabalham força muscular e amplitude de 
movimentos, por exemplo”. Mas, de acordo com a 
fisioterapeuta, o que mais chama atenção é o resgate da
 sensualidade, não a relacionada à roupa e sim a que vem 
de dentro para fora. É o se sentir sensual independente de
 qualquer coisa. “Redescobri minha sensualidade,
 aprendi a valorizar meu corpo, mesmo adquirindo alguns 
quilos durante o tratamento quimioterápico.Me sinto bonita
 e sensual e tudo isso contribuiu para deixar a minha vida e
 de meu marido muito melhor”, conta a advogada e aluna de
 dança do ventre terapêutica, Nadja Maria Del Mazza.


Outra consequência é a melhoria na vida sexual afetada 
também pela quimioterapia. “A maior autoestima e melhor 
conhecimento da pelvis possibilitam fazer movimentos que
 aumentam o prazer", explica Thatiane.

A estratégia da dança do ventre terapêutica é fazer com que 
estas mulheres se sintam melhor com o corpo. “Elas se
 esquecem do corpo e ficam com o foco na mama. A ideia é 
conscientizá-las sobre a importância do corpo como um todo
 e não pensar em uma parte que nem existe mais”, conta.

Para a fisioterapeuta os resultados podem ser observados na
 primeira aula, quando as mulheres já começam a ter contato
 com o próprio corpo e a fazerem movimentos que não sabiam
 que eram capazes. "Se eu fizesse terapia todo esse reencontro
 comigo mesma deveria demorar um bom tempo e seriam muitas
 as sessões de análise.  A dança do ventre mexeu com tudo isso,
 em pouco tempo e o melhor eu nem percebi. Quando me dei
 conta, já estava tudo em ordem", conta a professora Inez 
Angelina da Fonseca. 

Fonte:Toque Feminino

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