quarta-feira, 2 de março de 2011


Danças Folclóricas

Vindas das mais remotas regiões do mundo, as danças folclóricas contam histórias e enlevam nossos pensamentos. Música, canto e dança nascem da vida diária, das atividades que, repetidas dia a dia, tomam forma transformando-se em músicas, poemas e movimentos. Decidimos oferecer aos nossos leitores um vislumbre do rico folclore que povoa a cultura do Oriente Médio. As danças citadas oferecem um leve esboço do que podemos encontrar ao tentar descobrir esse mundo.

Guedra


Ritual de transe do “povo azul” do deserto do Saara, que se estende desde a Mauritânia até o Marrocos, todo o caminho até o Egito. Mas traçam místicos símbolos espalhando amor e paz, agradecendo a terra, água, vinho e fogo, abençoando todos os presentes em espírito e em realidade. É a combinada com a dança de noivado de Tissint.
O guedra é uma dança sagrada tuareg. Em árabe Guedra é também o nome de um pote para cozinhar, ou caldeirão, que os nômades carregam com eles por onde vão. Este pote recebia um revestimento de pele de animal, que o transformava em tambor;
O ritmo guedra de acordo com Morroco poderia ser comparado ao ritmo Bulerias do Flamenco, pois tem um padrão rítmico similar. Não é tradicinalmente tocado pelo derbak ou tabla, e nem possui os agudos taks que estamos acostumadas quando se trata de musica árabe para dança.
Diferente de outras danças de transe do Oriente médio, como o Zar e Hadra, não envolve o exorcismo de demônios nem tampouco a matança de animais. É puramente uma dança de purificação e felicidade. Os movimentos são simples, mas como em todas as danças de transe, você precisa se soltar, e permitir o envolvimento total para que de fato a experiência tenha fundamento. A questão é que as danças de transe de fato funcionam, e induzem a um estado alterado de consciência, que pode e deve ser sentido por aqueles que a experimentam.

Origens dos Tuaregs
As origens dos Tuaregs, se perdeu, como outras tribos berberes, ao longo da antiguidade. Estudiosos tem afirmado ter encontrado, práticas cristãs e pagãs em seus costumes, ainda que hoje em dia os Tuaregs sejam muçulmanos. Guedra utiliza canções muçulmanas como suas canções, mas isso tem obviamente outras associações. A cultura Tuareg hoje em dia tem sido irrevogavelmente prejudicada pela situação política, a qual tem divido o grupo em diversas áreas sob o controle de diferentes governantes.
Os tuaregs são apenas uma das tribos berberes. O povo azul é um subgrupo dos Tuaregs. O povo azul pertence ao Grupo dos Tuaregs, mas nem todo tuareg faz parte do povo azul. Eles são chamados assim por serem de fato azuis. Usam um tecido que é tingido por um processo envolvendo a trituração do pó de anil nas roupas através da sua esfregação nas pedras deste material.
Como os povos do deserto não tomam tantos banhos assim, este pó azul acaba sendo esfregado em sua pele e ai se deposita. De fato eles acreditam que esta cor azul é benéfica e também tem um efeito estético. Aparentemente ajuda na hidratação da pele.

Os tuaregs não se referem a si próprios como Tuaregs, porque consideram o termo pejorativo. Eles se auto definem “ Povo do Véu” ou Kel Tagilmus, por conta do hábito que os homens Tuareg tem de usar um tecido sobre a cabeça, a partir de certa idade enquanto as mulheres permanecem descobertas.
Eles tem uma influência matriarcal bastante forte em sua cultura. Os homens chefiam e ocupam posições de conselho, mas a liderança é hereditariamente passada através da mulher. Herança vem pelo lado da mãe, e um homem que se case com alguém que é de fora de sua tribo, deve se mudar para a tribo de sua mulher.
Um homem pode ter mobilidade social, ao se casar com uma mulher que tem um status superior mas as mulheres raramente se casam com alguém que tem uma situação inferior a dela. Os homens Tuareg são reconhecidos como sendo dos mais ferozes guerreiros no deserto, e também como ótimos comerciantes. A posição das mulheres Tuareg em sua estrutura social é absolutamente única.
Casamento Tuareg e a corte
Esqueça qualquer comentário que possa ter escutado acerca das dançarinas Guedra como prostituas, a verdade é que em sua cultura, de acordo com Morroco, é considerada uma vantagem o fato de ter experiência sexual- ambos, homens e mulheres tem muitos amantes antes de se casarem.
O respeito e liberdade dados a mulher Tuareg, é por vezes mal interpretado, pelos membros de outras tribos que são muito mais restritivos com suas mulheres. Onde existe prostituição , ela é fortemente condenada pela sociedade tuareg.
Antes de se casar, as mulheres gozam de liberdade e podem aproveitar a vida como melhor lhes pareça. Elas geralmente não trabalham, mas dançam cantam, e escrevem poemas. Dentro da sociedade Tuareg, existem basicamente duas classes sociais, uma classe mais nobre, e a classe dos escravos.
Em alguns grupos esta relação se estabelece por herança ligada a status. As mulheres nobres que possuem escravas, fazem o menos possível, ou absolutamente não trabalham.
Elas fazem queijo e manteiga, ordenham cabras e colhem tâmaras. Tem que aprender a trabalhar com couro, mas são os homens que demonstram maior habilidade com agulhas, e a costura de roupas.
Diferente de suas vizinhas, as mulheres Tuareg podem escolher seus maridos, os homens podem ter mais de uma mulher, mas raramente fazem uso deste direito. Danças de corte são comuns, e uma das formas, de conhecer pessoas.
A noiva tuareg, retém o controle sobre toda a sua propriedade pessoal, incluindo a criação, se tiverem animais em cativeiro, enquanto é esperado do homem que pague as despesas da família. Depois do casamento é esperado um comportamento de respeito de ambos os lados.
A mulher pode ter amigos de ambos os sexos, de uma maneira similar a cultura ocidental. Um provérbio tuareg diz Homens e mulheres devem ser um para o outro como os olhos e o coração, e não apenas para a cama.
GUEDRA: Um questionário By Karol Harding, a.k.a. JOYFUL DANCER (kharding@lamar.colostate.edu, revised 10/29/96)
Schikhatt
Originalmente apresentada nas festas antes do casamento por uma “sheika” ou seu grupo de “scheikhatt”, primeiro para o banquete das mulheres e, depois, para o grupo dos homens. Esta dança é hoje em dia uma diversão comum em casa, para as mulheres marroquinas.
Raks Al Assaya
Mostra a destreza da dançarina, o equilíbrio, o charme, destacando seu trabalho do quadril e fazendo uma paródia em relação à combativa dança masculina chamada “tahtib”.
Raks El Shemadan - Dança do Candelabro
Dança tradicional egípcia, comum nos casamentos, a dançarina lidera um cortejo dos noivos, com um candelabro aceso equilibrado na cabeça para iluminar o caminho feliz do casal, na entrada da nova e feliz vida juntos.
Raks Al Shenniyya - Dança Marroquina da Bandeja de Chá
Apresentada tanto por homens quanto por mulheres, mostra a destreza e habilidade de equilibrar uma bandeja de chá sobre a cabeça e dançar ao mesmo tempo.
Dança das Espadas
Gravuras antigas nas paredes mostram quadros de danças descrevendo o que supõe-se ser antigas danças egípcias. Uma delas lembra muito um exercício de esgrima (luta com espadas), e é transmitida na história egípcia de geração em geração dentro. Ela ainda existe no campo e nas comunidades urbanas onde os veteranos ensinam aos mais novos como representar a bravura, a virilidade e o orgulho de ser homem e guerreiro em uma alegre dança com bastões.
Raks Al Nasha’at - Dança Saudita Feminina
O propósito dessa dança para as mulheres é mostrar seus gloriosos cabelos, graciosos passos deslizantes e vestidos ricamente bordados (thobeal nasha’at) usados somente para esta dança que, usualmente, é apresentada em casamentos.
Dabke
Dança nacional do Líbano, é apresentada por todo o país por dançarinos que usam roupa tradicional montanhesa. O tema da dança sempre está ligado à vida cotidiana nas aldeias.
DABKE - Uma festa em qualquer lugar do mundo!


A palavra “dakbe” significa bater no chão com os pés.
Está é a origem da dança folclórica do povo libanês: ato de amassar o barro ao lado da comunidade e de cantar e alegrar-se com o trabalho.
No passado, antes das telhas terem sido instalados nas casas libanesas, os seus telhados eram planos e feitos de ramos cobertos com lama.
Na mudança das estações, entre o outono e inverno, a lama viria a rachar e começaria a vazar, e precisava ser recompactada.
Para auxiliar no trabalho, os aldeões se reuniam, subiam nos telhados e, de mãos dadas, formavam uma fila e batiam os pés enquanto caminhavam no telhado para recompactar a lama e garantiam proteção a família que vivia sob aquele teto.
A dança que representa trabalho e união ganhou as praças das aldeias e acabou se transformando em ritual de celebração e colheita, em meados de setembro.
As roupas são festivas. Os homens usam alças tradicionais, de nome shiruel, e botas, invariavelmente.
Uma faixa vermelha é colocada na cintura e pode apresentar outras cores. Coletes compõem o conjunto, e podem ser negros ou de cores variadas. Na cabeça os homens usam o tarbush, um chapéu cônico avermelhado conhecido em vários países como “Fez”, com uma faixa amarrada junto a testa.
Também é comum homens dançarem sem nada na cabeça ou então com o kefyeh, lenço do turbante.
As roupas das mulheres são mais coloridas, para provocar contraste com as masculinas. Algumas vezes, usam cestos de palhas ou jarros na cabeça para executar coreografias.

O dabke é constituído de uma longa fila, em que todos executam os mesmos passos. Na ponta, ficam dançarinos mais hábeis, que realizam evoluções arrojadas. Os adereços usados não são muitos. O masbaha é um deles – compõe-se de um colar de contas – que é girado por quem está “puxando” o dabke.
A dança é acompanhada pelo derbake (tambor feito com cilindro de argila sobre o qual é esticada uma pele de cobra), ney (flauta longa de bambu) e mijwiz (flauta embarrilhada dupla de alta diapasão).
A base de todos os dabkes é um som chamado daloonah, sobre o qual se desenvolve o canto e as evoluções da dança.
Assim é a dança folclórica nacional do Líbano. Em alguns vilarejos nas montanhas daquele país, esta tradição ainda é respeitada.
No entanto, vários grupos e festivais retomaram a antiga dança profissionalmente, a partir dos anos 1960. É o caso da companhia teatral Anwar, fundada por Wadiha Jarrat, muito famosa em todo o Oriente e que estabeleceu um padrão de excelência para o dakbe.
Wadiha Jarrat era capaz de recrutar um grande número de dançarinos que ela usava durante festivais chamados Baalbek. Eram filas espetaculares de homens mulheres que davam as mãos e avançavam em direção a platéia, os pés batendo no chão em uníssono, levando os teatros a baixo e gerando irreprimível entusiasmo entre a audiência.
Jarrat colaborou com os irmãos Rahbani e Fairuz, a diva contemporânea mais venerada no Líbano, criando a Opereta Libanesa, baseada em lendas folclóricas daquele país.
Graças a esse renascimento, atualmente escolas de todo o Líbano ensinam o dabke aos seus alunos. Pequenas companhias apresentam-se por todo o país, quanto clubes locais realizam o chamado “Jantar de Aldeia”, que acontece anualmente em agosto.
Fella/ Fellaha
No estilo saidi ou estilo do Alto Egito para uma canção de Metkal Kenaqwi. Um jovem rapaz que procura amor, corteja uma jovem, mas seu coração é instável. Chocadas por seu comportamento num primeiro momento, as mulheres dão a ele apenas doces e o deixam sozinho.
Hagala
Originalmente da Líbia, esta dança foi encontrada no Egito, principalmente, em Mersa Matruh. Quando apresentada da forma autêntica, apenas uma mulher, cuja roupa cobre-lhe completamente, dança em frente a uma linha de homens que cantam e batem palmas (chamados keffafeen). Esses homem não dançam, com exceção de um, que é escolhido dentre eles pela Haggabla.
Dança da Espada (feminina)
Bailarinas modernas se apresentam com espadas, usando-as para demonstrar equilíbrio e destreza no manuseio. Eva Lernick, bailarina profissional que viaja regularmente ao Egito e Turquia, conta uma história interessante sobre a dança com a espada:
“Havia um tempo na história egípcia em que as bailarinas eram vendidas como escravas nas cortes ou como propriedades dos ricos. Algumas se adaptavam muito bem, mas outras guardavam sua independência de forma muito especial. Costumavam dançar com espadas usadas em batalhas. Não simulavam lutar nem disputar, mas delicadamente equilibravam a espada na cabeça dançando destemidas, expressando-se livremente debaixo da espada. Você controla a minha vida, segure a espada sobre a minha cabeça, mas ao controle meu espírito.” Acredite se quiser.

As danças berberes do Marrocos e da Tunísia – Um transe mágico
Os berberes, habitantes originais do Marrocos, não identificam a si mesmos como “muçulmanos do Marrocos”. Porém, tanto os árabes berberes quanto os muçulmanos, não acreditam nos inum (espíritos). O que faz dessas danças válidas como estudo, é notar que existe uma meta que parece ser comum a todas elas: entrar numa espécie de transe durante sua execução, mesmo que este não seja o objetivo inicial. A dança mais pertinente a essa discussão é o guedra. Como outras danças marroquinas, o uso da repetição e o constante crescendo da música, e também dos movimentos, criam um efeito hipnótico entre dançarino e espectador. Geralmente o dançarino alcança um nível de estímulo e envolvimento que pode levá-lo à total exaustão. O colapso abrupto no final da guedra é, também, característico de danças antigas marroquinas. Acredita-se que existam profissionais de dança que se apresentam oficialmente em ocasiões festivas, como casamentos e cerimônias de circuncisão.
O que torna extraordionária uma apresentação de guedra é o trabalho de mãos, especialmente de dedos. Cada articulação se move com um padrão cadenciado em movimentos sincopados de ombros e tórax, que seguem as batidas rítmicas do instrumento de percussão, enquanto a cabeça balança lateralmente e os cabelos, adornados com todos os tipos de conchas e contas aumenta a beleza do quadro. Com a intensificação do ritmo, a dançarina cresce e se torna ofegante, a face parece tensa e contorcida, os olhos se fecham, todo seu ser parece, de repente, estar tomado por um feitiço. Exausta pelo esforço físico e emocional da dança, ela deixa o círculo mágico e outra toma o seu lugar.
Milaya Lef - A dança do xale enrolado da Alexandria
A milaya é um tipo de véu oriental que ganhou popularidade no Egito nas décadas de 30 e 40. Seu maior atrativo era que, apesar de esconder o corpo, por ser escuro e pesado era ao mesmo tempo revelador, pois o tecido era enrolado bem apertado ao redor do corpo. Nos grandes centros urbanos do Egito, no Cairo e em Alexandria, esse véu era quase obrigatório, fazendo parte da moda. Apesar de ter origem nos trajes humildes dos vilarejos, por ser inspirado nos xales usados pelos gregos de Alexandria, a milaya tornou-se item muito popular da moda egípcia.
Um acompanhamento tradicional desse traje é a borrka, um véu tricotado para o rosto, com amplos buracos, que acrescentam mistério ao rosto, em vez de cobrir, no sentido tradicional do Islã. Um símbolo de beleza oriental, as mulheres mais ricas usavam esses véus de rosto, frequentemente em conjunto com a milaya lef ou xale. Em tempos passados, as mulheres do Cairo costumavam se enrolar com xales de lã sobre os ombros, quando o clima estava mais frio. Mais tarde, esse símbolo de riqueza e beleza feminina, proveniente da Alexandria, tornou-se um acessório fundamental para uma das danças mais populares dessa cidade portuária.
Apesar de dançar profissionalmente não ser considerado “certo”, as mulheres encontram uma maneira de realçar suas danças nas ocasiões festivas e comemorações. Começam a dançar lentamente com milaya lef, usando o gesto de se enrolar como parte da dança. O véu enrolado apertado e justo ao corpo mostrava as curvas do quadril e da cintura. Assim, o véu era utilizado para criar um tipo de dança provocante, ainda que totalmente coberta. O progressivo enrolar e desenrolar do xale, jogando-o ora nos braços, ora nos ombros, se tornou a base para uma dança folclórica de Alexandria, que fala da vida dos pescadores. Antes dos homens irem para o mar, as mulheres dançavam de brincadeira no cais – uma dança na qual elas batiam os saltos dos tamancos (sheb-sheb) juntos, andavam rebolando os quadris de forma provocante, laçando os pescadores com gestos simulados.
As mulheres de aldeia do Egito já tinham iniciado essa tradição séculos antes, quando um simples lenço para ombros ou quadril era usado para enfeitar as danças nas festas familiares para mulheres ou nos encontros exclusivamente femininos. Na verdade, desde os tempos mais antigos, o lenço ou véu tem sido parte integrante da dança oriental. A dança com milaya representa a dança misteriosa mais usada para o flerte. No Oriente Médio faz parte integral do baladi egípcio.
Mahmoud Reda e Farida Fahmi coreografaram algumas peças incríveis de milaya lef. A milaya egípcia é muito pesada e é geralmente usada dobrada durante a dança. Os movimentos de quadril também são pesados, ainda que graciosos e saltitantes. A dança de milaya era um dos itens mais populares nos shows de Fifi Abdo, porque relembra uma época agradável da história recente do Egito, quando a economia estava em alta e as mulheres viviam uma liberdade diferente e a possibilidade do flerte que veio através dessa moda com o véu.
TAHTIB - utilização do ritmo conhecido como Said
Dança tradicional masculina, hoje em dia também praticada pelas mulheres, numa versão mais suave, conhecida no Brasil como "Dança da Bengala ou Dança do Bastão".
Homens egípcios tem sempre consigo um longo cajado para reunir rebanhos, caminhar e se proteger. Sua dança chamada Tahtib é uma falsa luta iniciada pela música. Os homens se pavoneiam e mostram através da postura, sua força, então atacam e desviam os golpes de acordo com a música.
A versão feminina da dança é acerca da feminilidade. Elas fazem os movimentos graciosos e omitem a força. As mulheres ostentam sem esforço e controlam seu bastão, muito menor que o dos homens. Elas usam isto descaradamente como uma moldura para seus movimentos corporais. Alguns dos movimentos femininos lembram o "Tahtib" e alguns os homens brincando, imitam o estilo das mulheres. O nome pelo qual a dança da bengala é conhecido em árabe (para mulheres) é Raqs Al Assaya.

KHALEEGE ou KHALIJI
Em árabe esta palavra significa "golfo"; as bailarinas utilizam-na para se referir ao estilo de música e dança do Golfo Pérsico/ Área Península Arábica - Arábia Saudita, Kwait, Bahrain, Quatar, Emirados Árabes e Oman.
É utilizado um ritmo específico que os músicos chamam "Saudi". Um conhecido cantor saudita que exemplifica o estilo Khaleege é Mohammed Abdou.
A roupa típica para esta dança seria o "Tobe al nash'ar". Ela é uma dança tradicional feminina praticada no Golfo Pérsico em festas e casamentos, mesmo hoje em dia. Cada participante usa um vestido todo bordado por cima de sua roupa normal. O trabalho dos pés nesta dança é muito simples. Os movimentos essenciais que caracterizam esta modalidade são: as torções e movimentos com as mãos e a cabeça envolvendo todo o tempo seu corpo e o vestido Khaleege.

Texto retirado do site de Lulu Sabongi

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