sexta-feira, 11 de março de 2011


Dina



Esta egícpia é a grande polêmica da dança do ventre na atualidade. Amada por muitos e odiados por outros não podemos negar que faz muito sucesso, pelo menos no Egito. 

Foi com 9 anos que Dina se interessou pela arte da dança do ventre. Filha de diplomatas, Dina viajava muito e foi em Roma que conheceu a dança. Passou muitos anos viajando pela Europa e lutando contra a vontade do pai que não queria que ela fosse uma bailarina.
Por isso, resolveu fazer faculdade de filosofia, para ter uma formação e assim ter liberdade para seguir a carreira que queria. Durante o dia, estudava e à noite dançava. Conseguiu dois diplomas e o grau de mestre em filosofia ao mesmo tempo em que começava a se tornar uma grande bailarina.
Decidiu viajar para Dubai e lá entrou para o Grupo Reda de Folclore.  Com eles aprendeu a fusão entre a dança moderna, balé clássico e cultura egícpia. Ao mesmo tempo, buscou uma carreira solo e conseguiu grandes contratos nos hotéis Sheraton e Marriot no Cairo.
Para Dina o grande segredo da dança do ventre é saber ouvir a música. Entender cada toque, variação de tom e melodia auxilia muito na hora de dançar, tanto em uma coreografia quanto no improviso. Não é a toa que seus shows são bem preparados e ela encara orquestras commais de 20 músicos no palco.
Todos os seus movimentos são executados junto com o toque da orquestra. São precisos e de grande impacto. Se você conhece a música que ela está dançando, até consegue adivinhar o próximo movimento uma vez que ela segue a música. Sua dança costuma ter muitos giros, principalmente no encerramento de uma apresentação.


As suas roupas costumam ser questionadas. Dona de trajes exuberantes, apertados e pra lá de sensuais, tem gente que a crucifica por expor tanto o corpo.

Atualmente, Dina viaja pelo mundo ministrando workshops e seminários sem contar as apresentações pelos 5 continentes. Já veio aqui para o Brasil algumas vezes e costuma dançar no festival mais importante do Egito, o Ahlan wa Sahlan Dance Festival



Fonte cadernos de dança

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